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Predador: Terras Selvagens é o terceiro acerto seguido de Dan Trachtenberg com a franquia

  • Foto do escritor: Fabrício Girão
    Fabrício Girão
  • 7 de nov.
  • 3 min de leitura

Novo filme da 20th Century Studios marca o retorno da franquia aos cinemas, depois de O Predador: A Caçada e Predador: Assassino de Assassinos.

Divulgação/20th Century Studios
Divulgação/20th Century Studios

Dan Trachtenberg conseguiu de novo. Três acertos em três tentativas. Depois de resgatar a franquia Predador do túmulo com os muito aclamados O Predador: A Caçada (2022) e Predador: Assassino de Assassinos (2025), ele usa de sua criatividade sem limites pra levar essa icônica IP em outros rumos em Predador: Terras Selvagens, que estreia nesta semana nos cinemas brasileiros.


O novo filme da 20th Century Studios traz um Yautja pela primeira vez como protagonista da história, inserido em um contexto de provação pessoal e autodescoberta que dá um 180 para a franquia. E, apesar da torcida contra, tudo funciona muito bem porque a ação tem proporções épicas e o worldbuilding é de uma excelência de dar inveja. No fim das contas, é um filme que entende (assim como seu protagonista) onde exatamente empregar a força bruta.


Divulgação/20th Century Studios
Divulgação/20th Century Studios

Predador: Terras Selvagens acompanha a jornada de Dek (Dimitrius Schuster-Koloamatangi) um jovem Yautja tido como fracasso e que precisa se provar perante seu clã, formado por verdadeiras máquinas de matar. Essa provação acaba por levá-lo até Genna, um planeta hostil onde cada criatura e ambiente apresentados são mais letais que os anteriores.


E é justamente Genna que se sobressai como um dos melhores elementos do filme. O planeta cativa com a diversidade de perigos e rapidamente estabelece perante o espectador que não há garantia de segurança. As criaturas tem design criativo (e muito carisma) e os espaços apresentados são tão deslumbrantes quanto traiçoeiros. Cada nova área mostrada mostra um esmero em criar um mundo tão rico e tão intenso.


A ação também se destaca, com esse worldbuilding criativo de Genna abrindo espaço para que Dek enfrente perigos variados, à medida que desbrava o planeta. Ele é colocado em uma situação crítica após a outra e, com pouco conhecimento das características do local, precisa se virar com soluções igualmente criativas e inesperadas.


Divulgação/20th Century Studios
Divulgação/20th Century Studios

Se a proposta de colocar o Predador como protagonista por si só já traz novidade para a franquia, a adição de Elle Fanning como a sintética Thia, da Weyland-Yutani, coloca uma dinâmica de amizade improvável que fortalece a jornada de Dek. Fanning, que ainda tem um outro papel no longa, se mostra tão versátil quanto talentosa, trazendo carisma de sobra diante do Yautja cabeça dura.


Dan Trachtenberg acerta ao construir o mundo detalhado e em trazer essa jornada improvável, mas a história joga de forma constantemente segura. Os rumos ficam claros e a mensagem sobre qual a verdadeira força soa batida, mas a execução é tão dedicada e o carinho é tão visível que o todo funciona bem.


Predador: Terras Selvagens é mais uma ótima adição a uma franquia icônica da 20th Century Studios e, assim como Planeta dos Macacos: O Reinado e Alien: Romulus no ano passado, acerta ao revitalizar a franquia trilhando caminhos novos que mantém a essência do que foi feito. A ação frenética e o mundo fantástico fazem a experiência mais do que valer a pena.


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Predador: Terras Selvagens

Ano: 2025

Direção: Dan Trachtenberg

Elenco: Dimitrius Schuster-Koloamatangi, Elle Fanning, Cameron Brown, Michael Homik e Rohinal Nayaran.


A ação frenética, o mundo vasto e detalhado e a abordagem ousada fazem desse novo capítulo de Predador o terceiro acerto seguido de Dan Trachtenberg.


Nota: 4/5


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Foto de Fabrício Girão, criador do AD

FEITO POR FABRÍCIO GIRÃO

@fabriciogiraob

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