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  • Foto do escritorFabrício Girão

Trolls 3: Juntos Novamente - Crítica do Almanaque Disney

Na terceira aventura de Poppy e Tronco, irmãos perdidos do passado e vilões cantores mal-intencionados ditam os rumos da história musical.

Poppy e Viva em cena de Trolls 3: Juntos Novamente
Divulgação/Dreamworks Animation

Depois de a pandemia de Covid-19 impedir o lançamento de Trolls: Turnê Mundial nos cinemas em 2020, Poppy e Tronco enfim estão de volta às telonas em Trolls 3: Juntos Novamente, terceiro longa da franquia animada de sucesso da Dreamworks Animation, que chega aos cinemas brasileiros oficialmente nesta quinta-feira (19), depois de sessões de pré-estreia na semana passada.


Nesse novo filme, Poppy descobre que Tronco e seus irmãos (que ele nunca havia mencionado antes) integravam uma popular boyband que acabou após seus membros se separarem, a BroZone. Agora, muitos anos depois, o casal precisa reunir Tronco com seus irmãos para impedir dois cantores mal-intencionados, Veludo e Cotelê.



Trolls 3: Juntos Novamente oferece todos os elementos que fizeram dos dois primeiros filmes um sucesso entre as famílias: visuais coloridos e extremamente vibrantes, novas versões de canções populares em números musicais extravagantes e uma aventura repleta de humor bobo e um senso de perigo que é mais divertido que ameaçador.


Divulgação/Dreamworks Animation

Em contrapartida, o terceiro filme parece abrir mão de boa parte da lógica e das regras do universo que estabeleceu ao desenvolver sua narrativa. Como se não fosse pedir muito que o público compre a ideia de que o Tronco não só tem 4 irmãos que ele nunca mencionou antes, mas que eles também integravam uma das bandas favoritas da Poppy e ela nunca havia se dado conta disso, o longa também apresenta uma irmã perdida para a protagonista, da qual seu pai também nunca comentou sobre ou pareceu interessado em procurar.


Mas o que é a chave aqui, e que inclusive vira piada na boca de um dos personagens, é que Trolls 3 não parece preocupar muito com os absurdos e a sequência de coincidências em sua narrativa, desde que a música esteja alta e a diversão seja garantida. Então, se o próprio longa externa essa consciência de que seus principais atributos estão concentrados em outro lugar, resta aproveitar a viagem.



O terceiro filme mantém o padrão visual do universo dos Trolls, que chama atenção pelas texturas fofas e reais e que são quase palpáveis de tão bem detalhadas. A comédia também faz mais acenos para os adultos que os dois longas anteriores, sabendo brincar com a nostalgia e as referências do período das boybands e trazendo também alguns comentários mais ácidos.


De forma geral, Trolls 3: Juntos Novamente acaba dentro do que é esperado para a franquia, oferecendo diversão colorida ao som de muita música, ainda que sua história seja evidentemente menos elaborada que as dos filmes anteriores.


Pôster oficial de Trolls 3: Juntos Novamente

Trolls 3: Juntos Novamente

Ano: 2023

Direção: Walt Dohrn

Elenco: Anna Kendrick, Justin Timberlake, Zooey Deschanel, Daveed Diggs e Camila Cabello


Trolls 3 aumenta o volume da música e o brilho das cores para que os problemas com a história não fiquem tão aparentes.


Nota: 3/5

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